O endividamento é uma realidade que atinge milhões de brasileiros, conforme frisa o CEO e fundador do Shield Bank, Robson Gimenes Pontes. Isto posto, muitas vezes, a falta de organização e conhecimento sobre como lidar com o dinheiro contribui para o acúmulo de dívidas que parecem não ter fim.
Nesse cenário, a educação financeira é uma aliada fundamental para ajudar as pessoas a retomar o controle das finanças. Pois, ao aprender a planejar gastos, economizar e investir, o consumidor passa a tomar decisões mais conscientes e sustentáveis. Gostaria de saber mais sobre? Confira, nos próximos parágrafos.
Como a educação financeira muda a forma como lidamos com o dinheiro?
Quando uma pessoa entende como o dinheiro funciona, suas decisões financeiras mudam. Ela começa a refletir antes de comprar por impulso, passa a comparar preços, planejar gastos mensais e entender a importância de poupar, como pontua Robson Gimenes. Isso evita que pequenos deslizes virem grandes dívidas no fim do mês. A educação financeira, portanto, tem o poder de transformar hábitos e trazer mais segurança no dia a dia.
Além disso, conhecer termos simples como juros, orçamento, crédito e investimento faz com que o consumidor se sinta mais confiante para negociar, contratar serviços e até buscar novas fontes de renda. O que reduz a dependência de empréstimos com juros abusivos e aumenta as chances de uma vida financeira equilibrada e sustentável ao longo do tempo.

Como as fintechs estão contribuindo para a educação financeira?
Nos últimos anos, as fintechs têm se destacado por trazer inovação ao mercado financeiro, de acordo com o CEO do Shield Bank, Robson Gimenes. Mas além de tecnologia, muitas delas também apostam em educação. Dessa forma, plataformas digitais com cursos, conteúdos gratuitos, aplicativos com dicas práticas e simuladores de finanças são alguns dos recursos oferecidos para ajudar os usuários a entender melhor o próprio dinheiro.
Aliás, esse investimento em educação financeira não é apenas uma ação social, é uma estratégia inteligente. Pois, segundo Robson Gimenes Pontes, consumidores mais conscientes tendem a usar melhor os serviços financeiros, o que gera um relacionamento mais saudável entre cliente e empresa. Com isso, as fintechs se posicionam como parceiras do consumidor, e não apenas como fornecedoras de crédito ou serviços bancários.
Os principais aprendizados da educação financeira
Por fim, quem começa a estudar sobre finanças descobre lições simples, mas que fazem toda a diferença no dia a dia. Entre os principais aprendizados, destacam-se:
- Montar e acompanhar um orçamento mensal
- Evitar compras por impulso e identificar gastos desnecessários
- Criar uma reserva de emergência para imprevistos
- Entender o funcionamento dos juros no crédito e no parcelamento
- Aprender a comparar e escolher produtos financeiros mais vantajosos
- Ter metas claras e traçar um plano para alcançá-las
Assim, com esse tipo de conhecimento, as pessoas deixam de apenas sobreviver com o salário e passam a usar o dinheiro como ferramenta de liberdade e tranquilidade. Ou seja, não se trata de enriquecer da noite para o dia, mas de fazer escolhas mais conscientes.
A educação financeira como uma ferramenta para sair do vermelho
Em suma, fica claro que o combate ao endividamento passa, necessariamente, por mais informação e menos improviso. Uma vez que, saber administrar o dinheiro e entender como funciona o sistema financeiro são passos fundamentais para quem quer sair do vermelho e construir uma vida mais estável. Até porque, a educação financeira, quando acessível e prática, tem o poder de empoderar pessoas e mudar histórias.
Autor: Madea Bandor