Construtores sauditas em Fortaleza para ver tecnologia cearense

Madea Bandor
Madea Bandor

Os árabes estão desde segunda-feira vendo como é e como se aplica a tecnologia do cearense Joaquim Caracas, que criou a nova tecnologia do o concreto protendido já usado nos EUA e Europa. Ele reduz custos e prazos e otimiza a protensão

Encontra-se em Fortaleza um grupo de empresários da Arábia Saudita – liderados por Fayez Othman, da Celtra Real State Developmeny & Investment, e Hasan Muhsin, da Navisys, grandes empresas do setor da incorporação imobiliária e da construção civil daquele país do Oriente Médio.

O grupo está, desde segunda-feira, visitando alguns canteiros de obras de construtoras cearenses, colhendo informações teóricas e práticas sobre formas plásticas, sistemas modularizados e protensão, aplicados com sucesso na construção de edifícios comerciais e residenciais no Ceará.

Os sauditas estão sendo acompanhados e assistidos pelo engenheiro cearense Joaquim Caracas, da Impacto Engenharia, que criou e desenvolveu inovadoras técnicas de concreto protendido utilizadas na construção civil do Ceará, de vários estados brasileiros e, também, dos Estados Unidos e da Europa.

Caracas disse a esta coluna que a missão empresarial da Arábia Saudita está em busca de inovação na construção civil, e uma delas é a nova tecnologia cearense da protensão, que reduz o custo e encurta o cronograma da obra, eleva a sua produtividade, assegura a sua sustentabilidade, encara com êxito a arquitetura complexa, e tudo isto sem fazer uso excessivo de madeira e de mão de obra.

Os sauditas tiveram informações sobre essa inovação tecnológica nascida da inteligência genuinamente cearense, e vieram aqui para ter informação primária a respeito dos novos conceitos e usos do concreto protendido.

Ao longo desta semana, Fayez Othman e Hasan Muhsin estão visitando os canteiros de obras de construção e de conclusão dos edifícios residenciais One e Sky, ambos da Construtora Colmeia; do Hemisphere, da Construtora Marquise; do São Carlos e do DC360, ambos da Normatel; do Epic, da Construtora Diagonal; e do Du Louvre, da Construtora Coigma.

Na segunda-feira, 22, antes de ser iniciada a programação, um empresário saudita que não pode acompanhar a viagem dos seus colegas a Fortaleza, mandou de Jeddah a seguinte mensagem, também dirigida a Joaquim Caracas:

“Quero expressar minha gratidão a cada um de vocês por suas contribuições e por sediarem esta reunião, que acredito ser a chave do nosso sucesso.

“Tenho o prazer de informar que esta reunião representa um marco crucial para o grupo, à medida que unimos as nossas capacidades para delinear um roteiro baseado nos nossos esforços colaborativos anteriores, com o objetivo de estabelecer uma parceria eficaz.

“Meu sincero desejo é que essas reuniões preparem o caminho para um empreendimento comercial próspero para todos nós. Ao trabalharmos juntos, temos o potencial de construir uma equipe formidável que aproveita nossos pontos fortes e recursos individuais.

“Nosso objetivo comum é garantir uma participação substancial no mercado através de nossa colaboração. Vamos canalizar a nossa energia coletiva e dedicação inabalável para alcançar esse objetivo.

“Confio que as nossas discussões serão de grande importância à medida que nos esforçamos para transformar as nossas aspirações partilhadas em realidade. Além disso, tenho o prazer de participar da reunião de hoje através de reunião online”.

“Confio que as nossas discussões serão de grande importância à medida que nos esforçamos para transformar as nossas aspirações partilhadas em realidade. Além disso, tenho o prazer de participar na reunião de hoje através de reunião online”.

Joaquim Caracas não tem dúvida de que começou a ser construída uma parceria estrategicamente importante da engenharia cearense com a da Arábia Saudita. Ele tem razão: é no mundo árabe – incluídos os Emirados – que mais se desenvolvem a engenharia e a arquitetura da construção civil.

Ontem, a boa notícia do mercado financeiro e de capitais foi a da recuperação da Bolsa de Valores brasileira B3, que fechou o dia em alta de 1,31%, superando os 128 mil pontos.

O dólar, por sua vez, recuou 0,64%, encerrando o dia cotado a R$ 4,96.

A alta da Bolsa foi puxada pelas ações da Vale, que se valorizaram 2,06%, graças ao aumento do preço internacional do minério de ferro no mercado asiático. Esse preço chegou ontem a US$134,70 por tonelada.

Informações procedentes da China adiantam que o governo chinês vai adotar medidas mais eficazes para a retomada da economia do país, principalmente no setor imobiliário.

Também os papeis da Petrobras foram valorizadas no pregão de ontem da Bolsa B3. As ações preferenciais da estatal subiram 1,15%, mesmo tendo caído o preço internacional do petróleo.

Outra causa da boa performance de ontem da Bolsa brasileira foi a declaração do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que numa entrevista ao programa Roda Viva assegurou que o governo está mesmo fazendo todo o esforço no sentido de alcançar a meta de zerar o déficit no fim deste ano.

Outro fato que contribuiu para a alta da Bolsa brasileira foi a notícia de que, em dezembro, a arrecadação tributária alcançou o recorde de R$ 231,2 bilhões. Foi a maior arrecadação já registrada em mês de dezembro.

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